A contracepção sempre foi uma
preocupação desde as civilizações antigas. Os egípcios produziam tampões de
folhas amassadas e outras misturas e colocavam na vagina para prevenir a
fecundação, outras vezes o homem vestia o pênis com pele de carneiro para poder
manter relação sexual sem risco de procriação. No século XVII, com a descoberta
da existência dos espermatozóides, teve início a fabricação dos espermicidas e
um século depois começava a fabricação da camisinha. Em 1880 surgiram os
diafragmas e DIU (dispositivos intra-uterinos). Em 1920 foi introduzida a
tabelinha e já era praticado o coito interrompido. Em 1960 a pílula começou a
ser divulgada e utilizada.
Pelos métodos contraceptivos serem
usados livremente e sem orientação, houve grandes falhas por uso incorreto e
vários abortos provocados. Deu-se assim, a criação do planejamento familiar que
consiste em ações preventivas e educativas, proporcionando o repasse das
informações e conhecimentos sobre a fisiologia e anatomia do corpo feminino e
masculino, métodos anticonceptivos, seu funcionamento, vantagens e
desvantagens, sendo de livre escolha do casal. É uma estratégia do
Sistema Único de Saúde através do Programa de Assistência Integral à Saúde da
Mulher (PAISM), garantida por lei, sendo direito de todo cidadão.
Direitos sexuais e reprodutivos:
§ Direito
de decidir, de forma livre e responsável, se quer ou não ter filhos, quantos
filhos deseja ter e em que momento da vida.
§ Direito
a informações, meio, método e técnicas para ter ou não ter filhos.
§ Direito
de ter e expressar livremente a sexualidade, sem violência, discriminações e
imposições e com respeito pleno pelo corpo do parceiro.
§ Direito
de escolher se quer ou não ter relações sexuais.
§ Direito
de escolher o parceiro sexual.
§ Direito
de viver plenamente a sexualidade, sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças.
§ Direito
ao sexo seguro para prevenção de gravidez indesejada ou de doenças sexualmente
transmissíveis.
§ Direito
de expressar livremente sua orientação sexual: homossexual, heterossexual ou
bissexual.
§ Direito
a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento de qualidade
sem discriminação.
“O
Amor é decisão que tem como conseqüência o sentimento”.
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